A erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada pelo estreptococo β–hemolítico do grupo A. Em mais de 80% dos casos situa-se nos membros inferiores e são factores predisponentes a existência de solução de continuidade na pele, o linfedema crónico e a obesidade. O seu diagnóstico é essencialmente clínico e baseia-se na presença de placa inflamatória associada a febre, linfangite, adenopatia e leucocitose. Os exames bacteriológicos têm baixa sensibilidade ou positividade tardia. Nos casos atípicos é importante o diagnóstico diferencial com a fasceíte necrosante e a trombose venosa profunda. A penicilina continua a ser o antibiótico de referência, embora actualmente diversos fármacos, com propriedades farmacodinâmicas mais favoráveis, possam ser utilizados. A recidiva constitui a complicação mais frequente, sendo fundamental o correcto tratamento dos factores de risco. O tratamento da erisipela é feito com antibióticos. Dependendo da gravidade da infecção, o médico a tratará com antibiótico oral ou intravenoso. Descanso na cama com as pernas elevadas também é importante. Anticoagulantes são indicados para pacientes com risco de tromboembolia venosa. A porta de entrada para a doença também requer tratamento. Para pacientes com recorrência, terapia antibacteriana de longo prazo pode ser necessária. Penincilina Benzatina.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Erisipela
A erisipela é uma infecção dermo-hipodérmica aguda, não necrosante, geralmente causada pelo estreptococo β–hemolítico do grupo A. Em mais de 80% dos casos situa-se nos membros inferiores e são factores predisponentes a existência de solução de continuidade na pele, o linfedema crónico e a obesidade. O seu diagnóstico é essencialmente clínico e baseia-se na presença de placa inflamatória associada a febre, linfangite, adenopatia e leucocitose. Os exames bacteriológicos têm baixa sensibilidade ou positividade tardia. Nos casos atípicos é importante o diagnóstico diferencial com a fasceíte necrosante e a trombose venosa profunda. A penicilina continua a ser o antibiótico de referência, embora actualmente diversos fármacos, com propriedades farmacodinâmicas mais favoráveis, possam ser utilizados. A recidiva constitui a complicação mais frequente, sendo fundamental o correcto tratamento dos factores de risco. O tratamento da erisipela é feito com antibióticos. Dependendo da gravidade da infecção, o médico a tratará com antibiótico oral ou intravenoso. Descanso na cama com as pernas elevadas também é importante. Anticoagulantes são indicados para pacientes com risco de tromboembolia venosa. A porta de entrada para a doença também requer tratamento. Para pacientes com recorrência, terapia antibacteriana de longo prazo pode ser necessária. Penincilina Benzatina.
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